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Isso depois do YouTube derrubar a página do A Nova Democracia. Marquem minhas palavras, em 2026 vão derrubar até página de partido com registro eleitoral.

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Trecho importante:

Rumo ao período Stonewall

A Rebelião de Stonewall de 1969 na cidade de Nova York marcou um momento histórico na luta pela igualdade. Depois de séculos de perseguição e sendo jogados na sombras da sociedade, as pessoas começaram a romper com o isolamento e lutar contra a homofobia, contra a humilhação que passavam os gays e trans, a brutalidade policial e a discriminação, iniciando uma luta de massas nas ruas.

É importante citar as contribuições revolucionárias excepcionais das pessoas transgêneros já logo no início do período Stonewall.

Pouco lembrado, mas muito importante, as pessoas transgêneros se rebelaram nas ruas de San Francisco, em 1965, no que hoje é conhecido como Compton’s Cafeteria Riot. A rebelião militante, majoritariamente composta por pessoas transgêneros do distrito de Tenderloin em San Fransico, foi um momento simbólico que precedeu Stonewall.

Ativistas do movimento gay e lésbico de San Francisco à época saíram às ruas no dia seguinte em um grande ato de solidariedade com a comunidade de transgêneros.

Na época de Stonewall, muitas organizações foram formadas, incluindo para a emancipação trans. A mais conhecida, Street Transgender Action Revolutionaries (STAR), foi fundadas por duas mulheres transgêneros memoráveis, Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera, que são hoje reconhecidas como um das maiores lideranças do início do movimento LGBTQ. Sobre a organização, Rivera comenta dizendo “STAR era para as pessoas gay em situação de rua, os moradores de rua, e qualquer um que quisesse ajudar na época”.

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Bancos centrais e sistemas de pagamento europeus dependem de serviços prestados por empresas dos EUA

O governo holandês está alarmado com a controversa decisão da Microsoft de bloquear a conta de e-mail de Karim Khan, procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia. Em resposta, as autoridades começaram a reavaliar a infraestrutura digital oficial e a explorar alternativas aos provedores de tecnologia dos EUA.

De acordo com o jornal holandês De Volkskrant, a suspensão da Microsoft ocorreu após sanções estadunidenses impostas pelo presidente Donald Trump em fevereiro, depois de o TPI emitir um mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Como empresa dos EUA, a Microsoft cumpriu a política federal, efetivamente bloqueando o acesso de Khan às comunicações oficiais.

“Isso levantou suspeitas em todos os níveis do governo. Avaliações urgentes de nossa exposição digital estão em andamento”, disse um alto funcionário público, falando anonimamente ao De Volkskrant, observando que o incidente levou a reavaliações urgentes dentro do governo holandês.

Klaas Knot, presidente do banco central holandês (De Nederlandsche Bank, DNB), alertou nesta terça-feira que os principais sistemas nacionais dependem de tecnologias controladas no exterior. Mesmo instituições que parecem locais frequentemente dependem da infraestrutura básica de empresas estadunidenses, explicou ele, citando o iDEAL, o sistema de pagamento holandês, que depende de duas empresas dos Estados Unidos que representam mais de 60% do mercado europeu.

Knot também levantou preocupações sobre o setor de serviços em nuvem, observando que bancos, empresas e agências governamentais holandesas – incluindo o próprio DNB – armazenam dados confidenciais com provedores como Amazon, Google e Microsoft.

Busca por empresas locais

Em resposta, a demanda por provedores de nuvem nacionais aumentou. Ludo Baauw, fundador e CEO do Intermax Group, uma empresa de serviços em nuvem sediada em Roterdã, afirmou que pelo menos 10 instituições públicas importantes entraram em contato com sua empresa nas últimas semanas em busca de alternativas para reduzir sua dependência de plataformas americanas.

Baauw afirmou que a migração da infraestrutura da Microsoft pode levar de seis meses a três anos, dependendo da complexidade do projeto. Diversos departamentos governamentais estão profundamente inseridos no sistema da Microsoft, explicou ele, acrescentando que até mesmo as práticas de contratação tendem a favorecer candidatos com experiência em Microsoft, criando uma dependência de caminho difícil de reverter.

A Intermax agora está ajudando algumas instituições a armazenar backups de e-mail dentro das fronteiras holandesas para se proteger contra possíveis interrupções nos serviços da Microsoft, como interrupções no Microsoft 365, informou o De Volkskrant.

Agência Xinhua

[-] r2castro@lemmy.eco.br 4 points 1 month ago

Banir o Twitter foi centrismo e conciliação, tem que banir a Google e a Mêta e também a Microsoft.

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[-] r2castro@lemmy.eco.br 6 points 1 month ago* (last edited 1 month ago)

Claramente não confio nesse "a lei proíbe", "obedecendo ordens", mas me parece um momento interessante pra se observar do fediverse. O próprio lemmy divulgava em seu site que sistemas federados eram "resistentes a censura", e dá pra ver isso na prática quando uma lei na Alemanha, ao invés de impactar todos os usuários, impacta apenas um servidor que é fortemente rechaçado no resto das redes.

Os usuários desse servidor podem facilmente pegar seus dados e se mudarem para instâncias que não protegem o regime genocida sionista de "israel", e que não são regidas pelas leis coloniais da Alemanha.

Um problema mais interessante e difícil de prever, é se uma instância hospedada na Alemanha poderia ainda assim ter problemas legais por conteúdo de outros servidores hospedado em cache e acessível através do feddit.org. Ou até caso a repressão se torne ainda mais violenta e o BMI demandar que, por exemplo, o DNS de sites estrangeiros seja bloqueado na Alemanha efetivamente isolando servidores locais da Grande Rede Federada.

Obviamente eu apoiaria bloquear qualquer servidor que bane conteúdo anti-genocídio, mas até pra própria sobrevivência do servidor deles eu acho que eles que terão que bloquear as outras instâncias.

É um momento bom para observar se como o fediverse lida com política e repressão na prática.

Edit: fizeram um segundo post

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A UFMG agora tá sendo usada pra subsidiar o uso de "IA" pela polícia militar de Romeu Zema.

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[-] r2castro@lemmy.eco.br 4 points 1 month ago

Pô, botaram um tanto de capital mas não colocaram Belo Horizonte. Deixo aqui nossa humilde contribuição. Foi um ótimo ato.

No 1º de maio, trabalhadores de MG protestam pelo fim da escala 6×1 e contra o governo Zema

[-] r2castro@lemmy.eco.br 4 points 2 months ago

Bom de mais! Vou aproveitar pra postar uns textos legais que eu acho nas minhas pesquisas pro TCC.

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submitted 2 months ago by r2castro@lemmy.eco.br to c/brasil@lemmy.eco.br

Sei que no Reddit tem o r/UFMG com muitos estudantes de computação. Somos poucos aqui, mas parece uma iniciativa legal. Me disponibilizo pra moderar também, e divulgar na própria faculdade :)

[-] r2castro@lemmy.eco.br 1 points 2 months ago
[-] r2castro@lemmy.eco.br 2 points 2 months ago

Esse opt-in seria a nível de instância ou de usuário? Acho que de usuário seria bem restritivo. Mas de toda forma, nada do que eu pretendo fazer necessitará a divulgação do banco de dados (eu espero). As análises serão todas feitas in-loco e agregadas preservando a privacidade de indivíduos. Mas ótimas pontuações, vou tentar conversar com meus orientadores sobre isso.

[-] r2castro@lemmy.eco.br 2 points 2 months ago

Parece uma boa solução. Vou ter que estudar as APIs do lemmy e do masto, mas acho que é melhor isso do que sobrecarregar o server tendo que renderizar o front-end.

P.S. já tentei rodar um server de lemmy e o backend é eficiente pra caramba. O futuro é Rust.

[-] r2castro@lemmy.eco.br 3 points 2 months ago

De forma alguma é pra treinar IA, tenho ódio dessas porra. É pra fazer um estudo sobre dinâmicas sociais no Fediverse e como podem ser diferentes de dinâmicas em redes centralizadas.

[-] r2castro@lemmy.eco.br 6 points 5 months ago

Haddadismo.

China lidera em energia renovável, principalmente se considerado em proporção à escala de produção. O Brasil praticamente não tem indústria ou setor secundário, os seus produtos provavelmente são importados, seja do Paraguai, seja do Vietnam ou Malásia. As condições de trabalho na China serem piores que as de qualquer fonte alternativa do mesmo produto é uma afirmação que carece de fontes.

Estadunidenses caírem nessa até faz sentido, mas Brasileiro tem que tá bem colonizado culturalmente.

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r2castro

joined 2 years ago